terça-feira, 7 de agosto de 2012

“Não existe meia autonomia. Ela é Total.”

“Não existe meia autonomia. Ela é Total.”
Alexandre Tombini, 24/11/2010


Depois que as universidades federais decidiram não cortar o ponto dos servidores em greve, ficou até chato para o MPOG, mandar cortar ponto de outras carreiras, por isso apenas “recomendou”. Agora, depende de cada órgão.

Seria muito estranho não haver corte depois de meses de greve lá e, por um dia de greve em outro órgão, a administração sair descontando os dias de greve.


Seja como for, preferi prever esse custo em minhas contas pessoais a contar com o exercício da discricionariedade atribuída publicamente pelo MPOG, conforme reportagem abaixo, mesmo estando totalmente alinhada com as palavras proferidas pela presidenta eleita ao anunciado para presidir o BC.


Foi na primeira entrevista coletiva como recém escolhido para Presidencia do Banco Central do Brasil que o então futuro presidente de nosso órgão atribuiu à presidenta eleita Dilma a autoria da frase acima.

A Presidenta está certa, não existe meia autonomia, assim como não existe meia tigela.


http://www.valor.com.br/brasil/2774532/ministra-reafirma-corte-de-ponto-dos-servidores-federais-em-greve#ixzz22V8aDaG6


02/08/2012 às 16h49

Ministra reafirma corte de ponto dos servidores federais em greve

Por Thiago Resende
Valor

BRASÍLIA - A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, reafirmou nesta quinta-feira a posição do governo de cortar o ponto dos servidores federais em greve, o que resulta na redução dos salários durante o período de paralisação. Destacou também que a proposta para o reajuste salarial de servidores está em estudo. “Nós estamos fechando nossas contas para decidir o que vamos fazer de proposta de maneira responsável para os servidores”, disse.

Questionada se o governo não vai voltar atrás no corte de ponto dos grevistas, ela respondeu: “Em todo lugar que eu trabalhei, se faltasse, tinha o salário descontado. Então o que tem de excepcional nisso?”. O ministério recomendou que os salários dos servidores paralisados fossem descontados, mas essa decisão depende de cada órgão.

“Se a gente não tomasse essa atitude o governo poderia inclusive ser acionado Justiça por não ter tomado providências”, justificou a ministra.

Ao sair de reunião no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miriam Belchior disse ainda que a flexibilização do superávit primário não está sendo discutida no momento. “Estamos discutindo o orçamento do ano que vem e isso não está na pauta”.



Saudações,

Max



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