sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Sinal decide democraticamente no tapetão


Sinal decide por votação que não vai haver votação!

A proposta de Brasília, “colocar em votação nacional, de preferência votação eletrônica a proposta aprovada na assembleia de Brasília. (que os presidentes Tombini e Belsito trabalhem pela imediata inclusão da carreira de especialista no PL de reajuste de reajuste de 5% ao ano entre 2013 e 2015)”, foi rejeitada, com quatro votos mais 1141(abaixo-assinado) = 1145 favoráveis e 11 contrários.

Proposta semelhante já fora apresentada por aquele conselho, e rejeitada pelas razões expostas no Apito Brasil nº 137, informe do próprio sindicato.

Erram e erram, duas vezes.

"Encastelados" há anos no Conselho Nacional do Sinal, longe da categoria...rejeitam por 11 votos proposta de 1145 servidores...

Embora o placar tenha sido 1.145 X 11, o "juiz" decidiu que o "vencedor" (vencedor???) foi o que fez 11 gols, anulados os gols do time "adversário".

Não existe democracia sem liberdade.

Na democracia o que interessa não é quantidade de votos de mestres, vassalos, filiados ou não, e sim a quantidade de indivíduos, de VOTOS.

Somos todos iguais, pessoas sérias.

A alternativa pode ser o reconhecimento e oficialização pelo Depes da votação em curso e a demanda da maioria seguir ao palácio, também,  pela internet e jornais.

E o que são os “encastelados” no Conselho Nacional do Sinal?

“Vem de Castelo, construção característica da Idade Medieval na qual os donos do poder tentavam afastar “o povo” e viver em uma realidade paralela alheia às mudanças do mundo”

Está se falando intensivamente dos “ENCASTELADOS” no Conselho Nacional do Sinal.

Mas o que vem a ser “ENCASTELADOS”.

ENCASTELADOS:
Diz-se daqueles que se protegem em castelos.

Castelos são construções características da Idade Medieval europeia (a Idade Média restringiu-se à Europa) na qual os senhores feudais habitavam.
Na Idade Média os senhores feudais eram donos daqueles que habitavam o território que conquistavam, com poder de vida e de morte sobre estes habitantes e seus destinos.

Edificavam construções fortificadas para se protegerem de mudanças que ameaçavam seus territórios, não apenas as invasões como também de tentativas de rebelião dos habitantes.

Dessa forma, os donos do poder construíam castelos para protegê-los das mudanças, tentando manter um staus quo que lhes permitisse continuar a viver em um ambiente afastado do povo e alheio à nova realidade.

Embora os castelos fossem típicos da Idade Média, sua “desconstrução” só ocorreu de fato com a Revolução Francesa quando a população começou a assumir, para si, o poder.

Entretanto, muitos ainda tentam se manter em seus castelos medievais, afastando “o povo” e tentando viver em uma realidade paralela alheia às mudanças do mundo.

Atenção: quaisquer semelhanças com a realidade atual no BCB é mera coincidência.

Starnet, 11/10/2012.


É um erro não promover uma votação nacional ou eletrônica

Já li e reli toda a argumentação de ambos os lados, inclusive os negritos, itálicos e vermelhitos.... mas, para mim, está sendo um erro não promover uma votação nacional ou eletrônica para reavaliar a decisão de não aceitação dos 5+5+5, mesmo que as negociações com o governo não estejam abertas.
Prefiro o risco de aprovar os 5+5+5 e não ver a reabertura das negociações (o que indignaria definitivamente a categoria), do que não ter nada até 2014.

Penso que, caso o governo não reabra as negociações após uma hipotética reversão de decisão pelos servidores do Banco Central, a revolta será muito grande e o sindicato poderá canalizar todo essa energia para uma greve forte e definitiva, inclusive contando com os mais de 1100 servidores que participaram do abaixo-assinado. Se isso não acontecer, infelizmente acredito que qualquer iniciativa no sentido de buscar uma nova proposta do governo será infrutífera e não terá o apoio de uma categoria unida, mas sim destruída, quer seja pelo imbróglio do cargo de nível superior para técnicos, quer seja pela indignação daqueles que mudaram de opinião e não foram respeitados.

Eduardo Ferrari de Araujo

Os 11 encastelados do Sinal das Regionais impedem que usemos nossa última carta para evitar o congelamento!


O apito Brasil n. 143, trouxe a notícia que já estava clara, mas os 11 encastelados do Sinal fingiam não ver, que não conseguirão reabrir negociação, só faltou explicar que ainda temos uma última carta a jogar, “pedir a ajuda da diretoria e do nosso Ministro Presidente Tombini”, é nossa última chance de não ficarmos com o salário congelado até 2014, mas os “11 que votam sempre contra” se acham no direito de impedir que os mais de 4mil servidores ativos e muitos aposentados decidam se querem a ajuda ou se preferem manter o salário congelado até 2014.

De quem será a culpa por não utilizar essa última chance, mesmo que pequena ela existe:

Primeiro dos 11 encastelados do Sinal que não se identificam, só sabemos que estão nas regionais.

Segundo da omissão de muitos colegas que não votaram na assembleia e agora desistem antes de tentar, tenho certeza que temos mais de 2000 servidores que querem os 5%, mas preferem acreditar nos informativos do Sinal Nacional, tendenciosos e controlados pelos “11”, se querem o aumento, votem na pesquisa é a ultima chance, bastam dois cliques.

E por último dos que defendem até de modo ofensivo a decisão tomada em uma assembleia muito mal conduzida e fortemente influenciada pelos 11, como se já no dia 28/08 houvesse margem para negociação.

Situação da Pesquisa Que os presidentes do Banco Central e do Sinal se mobilizem imediatamente para incluir a carreira de especialista do Banco Central no PL de reajuste de 5% ao ano entre 2013 e 2015....

nesta data: 1067 Sim, 263 Não e 17 Abstenções ------------- Totais votos por email 39 Sim, 5 Não e 0 Abstenções

Onde estão os demais servidores? Se omitindo estão dando o aval para os “11 encastelados” confirmarem o congelamento.


Quem estiver fora da rede, pode enviar email para thiago.cavalcanti, rita.girao com cópia para sinaldf.depes, informando matricula e opção de voto (SIM/Não/Abstenção)

Messias Antonio Vilalta

 Os 11 do Sinal


11 delegados, de grande representatividade, vide o nível de participação dos já minguados filiados nas votações que os elegem, não querem ouvir a categoria. Agarram-se no mandato da informação incompleta e no estatuto do século passado. Dizem que as portas estão fechadas com base no bate-papo telefônico com o 3º escalão.

Tudo bem, vamos assumir que o tal secretário está correto, que não há chance de o governo alterar a sua posição, incluindo 3 categorias importantes no acordo, nem que esse seja costurado entre Ministros de Estado. O acordo sumiu, não existe mais. Se o Secretário falou está falado.

Não havendo mais acordo, não faz sentido que votemos qualquer coisa que o tome como fato concreto. Se a desmobilização de 1250 é defendida com base no bate-papo com um secretário, então eu vou seguir todas as orientações do Sr. Secretário. Se bem me lembro, o Sr. Secretário também afirmou que o governo não vai dar reajuste superior aos 15,8% para ninguém. Se acredito em tudo o que o secretário afirma, por uma questão de lógica, tenho que acreditar nessa informação também.

15,8%, segundo aquele cujas opiniões soterram 1250 assinaturas, é o máximo. Sendo assim, pintando os 15,8% na mesa em 2013, não me peçam para entregar mais dinheiro para o governo com greves inúteis, com devaneios irresponsáveis de travar STR, sabotar SPB, tocar fogo nas mesas do Depin e do Demab, fiscalizar tempo em fila de banco etc, como se ninguém pudesse ser exonerado em uma instituição que abre PA por coisa muito menor. Se a ação da Presidência da casa é inútil em 2012, as greves fajutas dos servidores serão inúteis em 2013.

O secretário falou, está falado! 2012 é zero e 2013 são 15,8%, no máximo, com o número de parcelas sujeito à negociação.

Representante do Sindsep-DF escreveu em uma de suas notas que os servidores que ingressaram a partir de 2006 são os senhores da razão, os detentores da capacidade infinita de antever cenários. Diante de tal elogio, tendo tomado posse em 2006, vou arriscar uma previsão da negociação de 2013.

O Governo vai oferecer 15,8% em 3 parcelas (2014, 2015 e 2016).

Vamos pedir modernização, equiparação com o Sarney, 99% para os técnicos, 7 horas, creche, lanchinho, hora extra, secretária bonita, cartão corporativo, valorização das regionais etc. Se tudo der certo, vamos levar a tabela do ciclo de gestão de 2014, sem o retroativo de 2013. Se tudo der errado, vamos recusar novamente argumentando que perdemos 27% para a inflação e que os técnicos estão com a tabela defasada. Resumindo, que venha logo outro concurso da Câmara, do Senado, do TCU. Como diz um colega, se eu quero ganhar salário do topo, tenho que prestar concurso para o topo.

Em tempo, pedimos 22% e ofereceram 15%. Recusamos. Na campanha do subsídio, pedimos 100% da RFB, aceitamos 88% e levamos 95% graças aos servidores do Tesouro, que esticaram a corda.


Felipe de Olivio Derzi Pinheiro

Belo epitáfio.


Quer dizer que a opinião de onze funcionários do Bacen vale mais do que a de 1.145? Isso é que é democracia? Se você ainda não percebeu, os funcionários do Banco Central possuem alto nível intelectual, pois a seleção é rigorosa nos concursos de entrada e privilegia essa característica. Isso significa que pensamos por conta própria e não somos massa de manobra nas mãos de onze que se acham iluminados e guias geniais da humanidade.

Como diz o redundante, a consequência sempre vem depois. Nas assembleias a que compareço, fico me perguntando o que é que aconteceu com o Sindsep, aqui no Bacen, para ficar vagando feito alma penada, com discursos pífios, provocativos (no mau sentido) e deprimentes, como os da ultima participação.

Com essa atitude autoritária do Sinal nacional de não solicitar uma votação eletrônica para que todos os funcionários do Bacen decidam uma questão que lhes interessa, além de evidenciar quem é que tem medo de perder, esse grupo está pavimentando o caminho para dar luz a um neo-sindsep, um sindicato fraco e cada vez mais inócuo.

Quando (espero que breve) o Dirad implantar a votação eletrônica, e consequentemente a democracia direta, a ditadura dos onze vai ficar presa na brocha, vociferando e vituperando contra moinhos imaginários para plateia quase idem, mas sem o lirismo daquele cavaleiro.

Mario Fernando

Democracia sim, anarquia não



Com a atual decisão do Sinal de não conhecer a opinião dos seus supostamente representados, tenho uma vontade tremenda de seguir outros colegas que já fizeram e pedir a minha desfiliação também. Decidi não fazê-lo por enquanto como um voto de confiança nos resultados da AND, que espero serem exatamente na linha do que você propõe.

O problema não é ser voto vencido, é nem saber se sou voto vencido ou não. Simplesmente não conheço a opinião sobre as questões em pauta da maioria dos meus colegas, e pelo Sinal de hoje nem vou conhecer.

Sempre se reclama nem 20% descem para as assembleias, mas esse é um problema que se quer resolver ou que se perpetue? Alguém realmente se surpreende que poucos se dispõem a adiar o seu trabalho para ficar uma tarde inteira ouvindo 27 inscritos para só depois poder levantar os braços para decidir sobre meia dúzia de itens, se muito? A atual divisão dos servidores é muito ruim, mas isso está longe de ser o único grande problema. Os 3 sindicatos estão presos no passado. Tem líder sindical que acha que merecemos aumento porque “senão a gente faz greve até rachar o pau da taboca” (argumento magnífico, acho que vai mesmo tocar o coraçãozinho de manteiga da nossa presidenta). Faz parte desse apego ao passado a ideia de que só o “calor da assembleia” presencial vale para decidir.

Reconheço e respeito as conquistas do passado, mas o sindicato de hoje parece mais afinado com a época em que o Lula fazia greves. O próprio Lula se tornou presidente e ficou do outro lado da mesa décadas depois, e a sucessora dele já nos apresenta uma outra realidade ainda. O sindicato tem muito a evoluir, ou as nossas demandas serão esmagadas como moscas. Sequer conhecer quais são essas demandas não ajuda em nada.


Sérgio Rodrigues


VOTE

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Facebook tenta lucrar com dados de usuários



Por Geoffrey A. Fowler
The Wall Street Journal

A Facebook Inc. está experimentando novas maneiras de aproveitar seu maior ativo - os dados sobre cerca de 900 milhões de pessoas, reacendendo as preocupações sobre privacidade. A estratégia da empresa é vender o acesso aos seus usuários.

Para aumentar a eficácia dos anúncios em seu site, nos últimos meses a Facebook começou a permitir que os anunciantes direcionem suas mensagens aos usuários com base no e-mail e número de telefone que estes divulgam em seus perfis, ou com base nos seus hábitos de acesso a outros sites.

A empresa também começou a vender anúncios que seguem os usuários de sua rede social fora dos limites do site.

E o que mais irrita os defensores da privacidade: a Facebook está usando seu tesouro de dados para estudar as relações entre os anúncios em seu site e os hábitos de compras dos usuários em lojas físicas. É parte de um esforço para provar às firmas de marketing a eficácia da publicidade no Facebook, um negócio de US$ 3,7 bilhões dólares anuais.

A Facebook não divulgou quais anunciantes participam dos estudos. Em princípio, estes permitem que uma firma de marketing de um xampu, por exemplo, fique sabendo, em números totais, o quanto um anúncio visto no Facebook aumenta as vendas em todo um conjunto de varejistas.

A Facebook está tomando essas iniciativas, que mostram algum sucesso inicial, em um momento em que enfrenta pressão dos investidores para se tornar um nome mais forte na publicidade digital.

Mas ao fazer isso, a empresa está pisando em uma divisão sutil entre usar dados dos usuários para atrair dólares de marketing e cumprir suas promessas, feitas aos usuários e às autoridades reguladoras, de manter a privacidade desses dados pessoais.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

BURRICE COLETIVA - O ANIMAL SATISFEITO DORME



Por Clovis Golfetto



Durante a Assembleia ( a do dissenso – não consenso) falei algumas coisas. Como eu anotei o que ia falar, ainda tenho os pontos principais. Vou repetir:

- um grande problema da categoria é a falta de participação – isso é demonstrado nas assembleias, nas discussões e nas mobilizações. E fortemente referendado por essa última assembleia. A participação nela foi bem menor do que na anterior. O que prova que além de falta de participação, existe um outro problema... abaixo...

- falta de coesão – uns puxam para um lado, outros para o outro. No final o resultado de tantas forças atuando em diferentes sentidos produz um resultado NULO na maioria das questões;

- ZERO É O RESULTADO DO SOMATÓRIO DAS FORÇAS DE NOSSAS AÇÕES CONJUNTAS.
- ZERO É O QUE RECEBEMOS (OU RECEBEREMOS) DE AUMENTO.
- ZERO É TAMBÉM O QUE MERECEMOS, não por termos errado na estratégia, mas pela vergonhosa, antidemocrática e estapafúrdia reação de parte de categoria, com esse agacho assinado...

O pior de tudo, é ainda querer chamar isso de UM NOVO CONSENSO.

Sugeri que no lugar de desgaste de procurar culpados, criar divisão, tentar reverter algo que não pode ser revertido e fazer agacho assinado, deveríamos apenas pensar em O QUE FAZER DAQUI PRA FRENTE.

Por que as negociações que temos passado, não fomos bons negociadores. Alguém duvida disso??? As correções que tivemos foram provocadas pela saída dos novos concursados que não achavam atraente nossa remuneração. Assim, para não esvaziar o BC, o próprio governo teve de tomar suas atitudes corretivas. Isso foi a causa de sermos igualados ao ciclo de gestão. Essa é a minha visão.

Acredito firmemente que com as divisões internas, não chegaremos a nenhum lugar. Precisamos encontrar algum ponto de união, para onde possam convergir os esforços e agregar a maior parcela possível de servidores, seja da ativa, seja dos inativos ou afastados, cedidos, etc.

Para isso eu sugeri que a luta fosse pela regulamentação do art. 192 da CF. Acredito que a regulamentação do art. 192, com autonomia Administrativa e Orçamentária do Banco Central, tal que obteve recentemente a SUDENE seria a opção mais indicada. Ao meu ver essa proposta vai unir a categoria, vai receber o aval da alta direção, da sociedade e de ampla parcela do governo.

Por fim, citei algumas frases para reflexão – mas quem as terá ouvido???

Será que alguém queria ouvir alguma coisa? Ou será que estávamos lá apenas para reforçar nossas próprias crenças???

Citei uma frase:

O ANIMAL SATISFEITO DORME

Para reflexão, deixo o link: http://filoandreassis.blogspot.com.br/2012/08/nao-nascemos-prontos-de-mario-sergio.html  com texto do Livro Provocações Filosóficas, de Mário Sérgio Cortella, do qual cito o trecho abaixo:

O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: “o animal satisfeito dorme”. Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais fundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação.

A advertência é preciosa: não esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece.

Por isso digo uma coisa: essa decisão de largar os “5+5+5” serviu para acordar muitos animais e para isso, foi muito bom o acontecido. Idem quanto ao Agacho assinado. Acordou outros tantos.
Para acordar, tem que cutucar e ou incomodar. E os incomodados que se mexam...

Quem sabe de agora em diante, nossos “valorosos colegas satisfeitos” deixem seus “postos de trabalho”, quando o que estiver sendo decidido vai refletir em suas vidas (assembleias).

Quem sabe agora, as pessoas deixem de ser apáticas e que o seu futuro seja feito por decisões de outras pessoas.

Eu participei das duas assembleias, votei e assumo o resultado e as consequências de ter rejeitado a proposta.

Agora eu pergunto: e você que não votou.... vai assumir a sua culpa de ter se omitido?

Mesma pergunta vale para os que assinaram o agacho assinado e não desceram para a nova assembleia: por que assinar e não comparecer? Omitir-se de novo? Não querer mostrar a cara?

Acho que todos tem o direito de se manifestar. Mas na hora certa e com a devida ordem. Afinal, o tempo não retroage, e o dorminhoco perde o bonde da história.


SIM... e daí??? Vamos ficar parados? Ou vamos acordar, mostrar a nossa insatisfação e buscar caminhos novos?



terça-feira, 2 de outubro de 2012

Delegados de Brasília na 25ª. E agora? “Calar por dentro”; “Consenso” do sindicato diferente do “consenso” da categoria; Reação à participação de divergentes; Como mudar?



Por Marcio Antonio Estrela


Já fui muito a AND para “lutar”. Foi assim na questão do voto eletrônico etc.

Agora vou menos para “lutar” e muito mais para tentar “plantar”.

Para “plantar” hoje o futuro que se quer construir no amanhã.

É difícil. A visão de curto prazo permeia as discussões e delineia os conflitos.

Não acredito que se conseguirá promover “revoluções” de curto prazo.

Mas acho possível discutir aonde se quer estar no futuro e, aí, definir o que se pode fazer para chegar lá!

As reações às mudanças e a questionamentos de fundo são fortes no meio sindical, AND inclusive.

Dificilmente se consegue promover uma grande mudança na AND (os divergentes tendem a ser diluídos).

Mas... se consegue COMEÇAR uma mudança na AND.

Com participação maciça de todos de forma que o “consenso do sindicato” seja o mais próximo possível do “consenso da categoria”.

“Calar por dentro”:

Tem-se de ter muito cuidado com a estratégia de se tentar “calar por dentro”.

Isso consiste em:

i. Levar os contestadores para dentro de um grupo/fórum no qual os contestadores necessariamente serão minoria e o status quo tenha assegurado a maioria.

ii. Emanar decisões no grupo/fórum contra o que defendem os contestadores.

iii. Passar a cobrar dos contestadores aceitação das decisões emanadas no grupo/fórum.

iv. Exigir que os contestadores não mais questionem externamente as decisões tomadas no grupo/fórum e que toda crítica/questionamento passe a ser feita exclusivamente dentro do grupo/fórum.

Para essa estratégia funcionar é importante que o status quo tenha previamente assegurado que os contestadores serão minoria naquele grupo/fórum (para o status quo pouco importa se os contestadores representam uma maioria da categoria, o importante é assegurar que os contestadores sejam minoria no grupo/fórum que tomará as decisões em nome da categoria).

E os sindicatos, AND inclusive, é o espaço perfeito para isso!

“Consenso” do sindicato diferente do “consenso” da categoria:

Sim, como a categoria pouco liga para o sindicato, abre a possibilidade para que um “grupo específico” ocupe o espaço.

Assim, a amostra estatística que ocupa o sindicato certamente não será representativa da categoria que pretende representar.

Ou seja, o “consenso” que emerge do sindicato certamente será diferente do “consenso” que se obteria da categoria (ou, o mais próximo possível de um consenso) porque a média de opiniões dos poucos que participam do sindicato se desvia muito do que seria a média de opiniões da categoria (O “DESVIO PADRÃO” É ELEVADÍSSIMO).

Exemplificando: se a categoria é majoritariamente eleitora do Chiquinho, mas nem liga para o sindicato, e só eleitores do Zequinha participam do sindicato, os sindicalistas serão majoritariamente eleitores do Zequinha e poderão, até, emitir manifestações de que a categoria apoia o Zequinha (mesmo a categoria preferindo o Chiquinho!)!
Isso já aconteceu no Sinal quando dirigentes deram entrevistas afirmando que os servidores do BCB eram contra a autonomia do BCB, que defendiam o “fora FMI”, a retirada das tropas brasileira do Haiti etc.

Reação à participação de divergentes:

É importante saber que alguns que estão no “espaço sindical” regem mal quando a atuação de novas figuras são permeadas por estratégias que, ao buscarem aproximar o consenso do sindicato do consenso da categoria, acabam por limitar a margem de manobra deles (ou seja, ao mostrar que a categoria vota no Chiquinho, o sindicalista não poderá mais declarar que a categoria prefere o Zequinha).

Não querem ser limitados. Dizem que ao terem sido eleitos ganharam o direito de falar pela categoria (mesmo contra a vontade da categoria...), que quem quer consultar todo o tempo a categoria é porque não têm a confiança e respaldo da categoria...

Como mudar?

Com participação maciça de todos de forma que o “consenso do sindicato” seja o mais próximo possível do “consenso da categoria”.

Mas enquanto isso não acontece, enquanto poucos participam, o consenso do sindicato seguirá muito diferente do da categoria.

Resumindo:

O consenso dos participantes na AND segue diferente do que seria um “consenso da categoria”.
As reações às mudanças e a questionamentos de fundo são fortes.
Dificilmente se consegue promover uma grande mudança (os divergentes tendem a ser diluídos).
Mas... se consegue COMEÇAR uma mudança.

Detalhe:

Para participar bem é fundamental conhecer o estatuto e regimento do Sinal e da AND (senão, tudo que se propuser de mudanças de fundo será invalidado por questões burocráticas).

Estrela, delegado eleito por Brasília, participante do “Por um novo consenso”. 02/10/2012.




Os 15 eleitos pelo Sinal/DF são:

Nome Votos

1. Cleide Martins Silva (“por um novo consenso”) 177

2. Max Meira 161

3. Rita Girão (“por um novo consenso”) 153

4. Marcio Antonio Estrela (“por um novo consenso”) 150

5. Luiz Carlos Carvalho Caceres 134

6. Auriel Eleutério Marques Júnior 130

7. Henrique Seganfredo (“por um novo consenso”) 119

8. Carlos Tadeu Pimenta 114

9. Marcos Enéas Silva 113

10. Sérgio André Alves da Silva (“por um novo consenso”) 108

11. Christian Pilz 106

12. José Manoel Rocha Bernardo 105

13. Fernando Covelli Benelli(“por um novo consenso”) 105

14. Gustavo França de Seixas Duarte (“por um novo consenso”) 100

15. Anderson Heringer Werner (“por um novo consenso”)  98





Os exorcistas estão chegando



Por Ronaldo Pignataro

Um colega, para se dizer "profissional" em nota na Starnet, qualificou de "amadorismo" o movimento do abaixo-assinado o qual defendi na assembleia em Salvador.


Concordo que somos todos uns amadores e, portanto, a maioria neste evento a que querem transformar em jogo.

Aos "profissionais”, eu digo que tenho uma teoria a ser comprovada, bastando para isso que me apareça um abaixo-assinado em prol da estupidez, na minha modesta opinião, que foi a decisão anteriormente tomada.

Posso sugerir até um nome "abaixo-assinado dos sangues jabuticabas” , dos "possuidos" ou alguma coisa ainda mais estranha. A lista dos que vão de braços dados com auditores federais e fiscais de fronteira em passeata do "queremos mais que 555", para colocar essa instituição no topo do ridículo.

Mas acho que não vão me dar o prazer de provar a minha teoria.

Admira-me ver profissionais cultos e inteligentes que se proponham a defender um contrassenso e ainda cegos ao fato de que o abaixo-assinado já é uma resposta da maioria.

A maioria são os mais quietos e ocupados colegas, incluindo aqueles que por amizade assinam qualquer coisa que um amigo os tenha oferecido, os mais calados e um pouco que avessos às exposições desnecessárias. A maioria é a base. São os que os “profissionais” deveriam estar em permanente contato para o exercício da representatividade que almejam no desempenho desse “profissionalismo”.

Ocorreu, porém, um descompasso. Algumas dessas pessoas caíram na armadilha de sua própria inflexibilidade que aliada a um orgulho descabido soltaram pérolas da estirpe; “ eu até assino (o abaixo-assinado) se o governo me garantir que vai dar os 555” ou “o governo tem que pagar o que valemos (sic)” e seguem comprometidas com o erro que acabou por possuí-las.

Ou será que estão realmente possuídas? Talvez seja essa a explicação de algumas dessas pessoas não poderem assinar nada por não saber qual a entidade que vai estar no comando no momento da assinatura, qual nome colocar. No entanto, não posso deixar de especular qual seria o tamanho dessa lista, chegaria a 100 em quinze dias?



Ronaldo Pignataro
filiado do Sinal



Em tempo, acaba de chegar a nota abaixo:

Acabamos de entregar à Direção o documento por meio do qual 1.162 servidores solicitam que o Presidente interceda junto ao Executivo para que sejamos incluídos na LOA 2013.


Fomos recebidos às 9h da manhã de hoje pelo Diretor Altamir e pelo Secretário-Executivo, Geraldo Magela. Estiveram presentes também os Presidentes do Sinal Belsito e José Ricardo e os chefes Daso e David Falcão.

O que pudemos atestar foi a manifestação clara de apoio à nossa causa. O Diretor Altamir assegurou que, se os servidores aceitarem o reajuste anteriormente proposto (5+5+5), haverá empenho da Direção do Banco para abrir portas no Executivo. O apoio da Direção do Banco foi reafirmado! Venceremos!

Um abraço,

Cleide e Rita

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Resultado consolidado da AGN em todo o Brasil



Resultado consolidado da AGN em todo o Brasil sobre "Abaixo Assinado": 492 votos a favor x 283 votos contrários.


• 862 servidores foi o total de participantes na AGN em todo o Brasil (servidores que assinaram as listas).

• 492 servidores votaram a favor da proposta de que “os presidentes Tombini e Belsito trabalhem pela imediata inclusão da carreira de especialista no PL de reajuste de 5+5+5 para janeiro de 2013”

• 283 servidores votaram contra a proposta de que “os presidentes Tombini e Belsito trabalhem pela imediata inclusão da carreira de especialista no PL de reajuste de 5+5+5 para janeiro de 2013”

• 87 servidores ou se abstiveram ou não apreciaram a proposta porque o Sinal não a colocou em votação na respectiva Regional.



Starnet, 28/09/2012.