sexta-feira, 12 de agosto de 2011

MPOG envergonha Governo



Buemba!
Vexame público, MPOG diz que não sabe quanto custa mas que o dinheiro não dá!
Superávit fiscal ameaçado pela gestão das contas que trabalha sem fazer contas. Cursinhos abrem as portas da Educação Financeira para membros do Governo não concursados, Mobral idem. Roberto Campos se revira no túmulo, Paulo Freire chora ao seu lado lá no céu.
Chico Xavier adverte que não foi consultado.

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Enquanto isso no Judiciário e no Legislativo, a contratação dos melhores profissionais via concurso segue garantida pela remuneração diferenciada.

MPOG IGNORA REIVINDICAÇÕES E PROJETA NEGOCIAÇÃO DE LONGO PRAZO

A reunião de ontem entre o MPOG e as entidades representativas das carreiras do Núcleo Financeiro (BC, Susep e CVM) e do Ciclo de Gestão (planejamento, controle, comércio exterior, finanças, Ipea, agências reguladoras) foi decepcionante.
A diretora do Departamento de Relações do Trabalho do MPOG, Marcela Tapajós, substituiu na reunião o secretário de recursos humanos daquele Ministério, Duvanier Paiva. Marcela não tratou das reivindicações apresentadas na última reunião, alegando que a restrição orçamentária para 2012, aliada ao agravamento da crise internacional, tornava impossível atender as demandas apresentadas. O impacto financeiro da nossa proposta específica sequer foi calculado.



A diretora disse que alguns estudos estavam em curso para alocar um montante pequeno de recursos ainda no orçamento de 2012, mas que a perspectiva é de negociar as reivindicações para os orçamentos de 2013 e 2014, no longo prazo, portanto. As entidades afirmaram que acreditavam no processo de negociação e propuseram, então, que o governo considerasse uma verba geral sem destinação específica para discussão posterior, no ano que vem, uma vez que os estudos não estavam concluídos.
O Sinal insistiu para que o MPOG se posicionasse claramente a respeito dos itens apresentados na última reunião (90,25% do teto do funcionalismo, fixação do salário do Técnico em 66,6% do salário do Analista e implementação das medidas em janeiro de 2012), cobrou a solução para os celetistas reintegrados e o encaminhamento do memorial de modernização das carreiras.

Marcela retomou a palavra e afirmou o seguinte:

o curto prazo para o MPOG é o orçamento de 2012;

o MPOG priorizará a recomposição pendente das carreiras da CVM e Susep e encaminhamento do memorial dos técnicos;

não está descartada a concessão de reajuste para 2012, mas os recursos disponíveis são reduzidos e ainda não há definição a respeito;

o ministério vai escalar alguém para tratar especificamente do caso dos reintegrados celetistas;acredita no processo negocial de longo prazo e avalia que o mesmo não se encerrará em 31.8, com o envio da LOA, podendo prosseguir durante a tramitação da lei;

o MPOG não privilegiará quem fizer greve;
avalia que não é razoável elevar o salário das carreiras a 90,5% do teto do funcionalismo, nem de forma parcelada;
a rigor, ainda não houve perda inflacionária, pois as carreiras tiveram aumentos superiores à inflação As entidades reafirmaram que a política geral de Governo é de não haver recessão no país.
Lembraram a diretora que as carreiras que lá estavam são responsáveis pelas políticas públicas principais, logo deveriam receber reconhecimento prioritário do governo neste momento.Prometida resposta a todas essas questões em nova reunião agendada para o dia 18.8, às 15 horas.
O Sinal realizará reunião de avaliação na noite do dia 15.
As entidades marcaram encontro prévio à reunião no dia 17.

Max Meira

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