quarta-feira, 10 de agosto de 2011

ADEUS ASBAC

Com um certo pesar solicitei, esta semana, meu desligamento da Asbac depois de 19 anos como associado.

Talvez não devesse comentar minha decisão nessa rede. Porém, creio que a Asbac-DF tem falhas e desvirtuamentos que merecem um pouco da atenção dos servidores do BC.

Apesar do bom marketing que a direção atual tem feito, as coisas lá não estão acontecendo a contento, o mínimo que se pode dizer é que não há a necessária transparência que se espera de uma associação sem fins lucrativos (em terreno da União até onde sei).

Por exemplo, quantos funcionários tem a Asbac e quantos realmente seriam necessários, tendo em vista que praticamente todos os espaços e atividades ali estão sob arrendamento (portanto pagos) nada ali é franqueado gratuitamente para os associados; nem mesmo a sauna —coisa que qualquer clube, por modesto que seja, oferta gratuitamente aos associados, vez que não envolve custos elevados — que além de paga é mista, o que constrange a muitos (principalmente a muitas).

Mas certamente o maior desmando da Asbac-DF está na manutenção da "sede campestre" de Aruanã. É certo que anos atrás elogiei Aruanã e até elogiaria novamente se aquelas acomodações servissem aos servidores do BC, como seus legítimos donos, mas não é o que temos assistido.

Confesso que errei quando não apoiei a direção anterior da Asbac que defendia a venda da pousada de Aruanã, e, ao invés disso, votei na chapa vitoriosa, a qual prometia, entre outros benefícios, a compra de um micro-ônibus para proporcionar frequentes excursões aos asbaquianos (principalmente aos com direito de voto).

Infelizmente não foi o que aconteceu, julho passou e nenhuma excursão foi ofertada para os sócios; não obstante termos sido informados que uma nova van foi comprada e serviu até agora apenas para uma excursão de dirigentes e funcionários da Asbac, aparentemente para filmagens com o fim de marketing.

Porém de marketing o brasiliense, como eu, já anda desconfiado, vez que fomos bem servidos de propaganda de alto nível pelo governo Arruda corrupto e agora pelo inoperante e enigmático Agnelo.

BARTOLOM/DENOR-DF
Via Erdanet

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