sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Sinal decide democraticamente no tapetão


Sinal decide por votação que não vai haver votação!

A proposta de Brasília, “colocar em votação nacional, de preferência votação eletrônica a proposta aprovada na assembleia de Brasília. (que os presidentes Tombini e Belsito trabalhem pela imediata inclusão da carreira de especialista no PL de reajuste de reajuste de 5% ao ano entre 2013 e 2015)”, foi rejeitada, com quatro votos mais 1141(abaixo-assinado) = 1145 favoráveis e 11 contrários.

Proposta semelhante já fora apresentada por aquele conselho, e rejeitada pelas razões expostas no Apito Brasil nº 137, informe do próprio sindicato.

Erram e erram, duas vezes.

"Encastelados" há anos no Conselho Nacional do Sinal, longe da categoria...rejeitam por 11 votos proposta de 1145 servidores...

Embora o placar tenha sido 1.145 X 11, o "juiz" decidiu que o "vencedor" (vencedor???) foi o que fez 11 gols, anulados os gols do time "adversário".

Não existe democracia sem liberdade.

Na democracia o que interessa não é quantidade de votos de mestres, vassalos, filiados ou não, e sim a quantidade de indivíduos, de VOTOS.

Somos todos iguais, pessoas sérias.

A alternativa pode ser o reconhecimento e oficialização pelo Depes da votação em curso e a demanda da maioria seguir ao palácio, também,  pela internet e jornais.

E o que são os “encastelados” no Conselho Nacional do Sinal?

“Vem de Castelo, construção característica da Idade Medieval na qual os donos do poder tentavam afastar “o povo” e viver em uma realidade paralela alheia às mudanças do mundo”

Está se falando intensivamente dos “ENCASTELADOS” no Conselho Nacional do Sinal.

Mas o que vem a ser “ENCASTELADOS”.

ENCASTELADOS:
Diz-se daqueles que se protegem em castelos.

Castelos são construções características da Idade Medieval europeia (a Idade Média restringiu-se à Europa) na qual os senhores feudais habitavam.
Na Idade Média os senhores feudais eram donos daqueles que habitavam o território que conquistavam, com poder de vida e de morte sobre estes habitantes e seus destinos.

Edificavam construções fortificadas para se protegerem de mudanças que ameaçavam seus territórios, não apenas as invasões como também de tentativas de rebelião dos habitantes.

Dessa forma, os donos do poder construíam castelos para protegê-los das mudanças, tentando manter um staus quo que lhes permitisse continuar a viver em um ambiente afastado do povo e alheio à nova realidade.

Embora os castelos fossem típicos da Idade Média, sua “desconstrução” só ocorreu de fato com a Revolução Francesa quando a população começou a assumir, para si, o poder.

Entretanto, muitos ainda tentam se manter em seus castelos medievais, afastando “o povo” e tentando viver em uma realidade paralela alheia às mudanças do mundo.

Atenção: quaisquer semelhanças com a realidade atual no BCB é mera coincidência.

Starnet, 11/10/2012.


É um erro não promover uma votação nacional ou eletrônica

Já li e reli toda a argumentação de ambos os lados, inclusive os negritos, itálicos e vermelhitos.... mas, para mim, está sendo um erro não promover uma votação nacional ou eletrônica para reavaliar a decisão de não aceitação dos 5+5+5, mesmo que as negociações com o governo não estejam abertas.
Prefiro o risco de aprovar os 5+5+5 e não ver a reabertura das negociações (o que indignaria definitivamente a categoria), do que não ter nada até 2014.

Penso que, caso o governo não reabra as negociações após uma hipotética reversão de decisão pelos servidores do Banco Central, a revolta será muito grande e o sindicato poderá canalizar todo essa energia para uma greve forte e definitiva, inclusive contando com os mais de 1100 servidores que participaram do abaixo-assinado. Se isso não acontecer, infelizmente acredito que qualquer iniciativa no sentido de buscar uma nova proposta do governo será infrutífera e não terá o apoio de uma categoria unida, mas sim destruída, quer seja pelo imbróglio do cargo de nível superior para técnicos, quer seja pela indignação daqueles que mudaram de opinião e não foram respeitados.

Eduardo Ferrari de Araujo

Os 11 encastelados do Sinal das Regionais impedem que usemos nossa última carta para evitar o congelamento!


O apito Brasil n. 143, trouxe a notícia que já estava clara, mas os 11 encastelados do Sinal fingiam não ver, que não conseguirão reabrir negociação, só faltou explicar que ainda temos uma última carta a jogar, “pedir a ajuda da diretoria e do nosso Ministro Presidente Tombini”, é nossa última chance de não ficarmos com o salário congelado até 2014, mas os “11 que votam sempre contra” se acham no direito de impedir que os mais de 4mil servidores ativos e muitos aposentados decidam se querem a ajuda ou se preferem manter o salário congelado até 2014.

De quem será a culpa por não utilizar essa última chance, mesmo que pequena ela existe:

Primeiro dos 11 encastelados do Sinal que não se identificam, só sabemos que estão nas regionais.

Segundo da omissão de muitos colegas que não votaram na assembleia e agora desistem antes de tentar, tenho certeza que temos mais de 2000 servidores que querem os 5%, mas preferem acreditar nos informativos do Sinal Nacional, tendenciosos e controlados pelos “11”, se querem o aumento, votem na pesquisa é a ultima chance, bastam dois cliques.

E por último dos que defendem até de modo ofensivo a decisão tomada em uma assembleia muito mal conduzida e fortemente influenciada pelos 11, como se já no dia 28/08 houvesse margem para negociação.

Situação da Pesquisa Que os presidentes do Banco Central e do Sinal se mobilizem imediatamente para incluir a carreira de especialista do Banco Central no PL de reajuste de 5% ao ano entre 2013 e 2015....

nesta data: 1067 Sim, 263 Não e 17 Abstenções ------------- Totais votos por email 39 Sim, 5 Não e 0 Abstenções

Onde estão os demais servidores? Se omitindo estão dando o aval para os “11 encastelados” confirmarem o congelamento.


Quem estiver fora da rede, pode enviar email para thiago.cavalcanti, rita.girao com cópia para sinaldf.depes, informando matricula e opção de voto (SIM/Não/Abstenção)

Messias Antonio Vilalta

 Os 11 do Sinal


11 delegados, de grande representatividade, vide o nível de participação dos já minguados filiados nas votações que os elegem, não querem ouvir a categoria. Agarram-se no mandato da informação incompleta e no estatuto do século passado. Dizem que as portas estão fechadas com base no bate-papo telefônico com o 3º escalão.

Tudo bem, vamos assumir que o tal secretário está correto, que não há chance de o governo alterar a sua posição, incluindo 3 categorias importantes no acordo, nem que esse seja costurado entre Ministros de Estado. O acordo sumiu, não existe mais. Se o Secretário falou está falado.

Não havendo mais acordo, não faz sentido que votemos qualquer coisa que o tome como fato concreto. Se a desmobilização de 1250 é defendida com base no bate-papo com um secretário, então eu vou seguir todas as orientações do Sr. Secretário. Se bem me lembro, o Sr. Secretário também afirmou que o governo não vai dar reajuste superior aos 15,8% para ninguém. Se acredito em tudo o que o secretário afirma, por uma questão de lógica, tenho que acreditar nessa informação também.

15,8%, segundo aquele cujas opiniões soterram 1250 assinaturas, é o máximo. Sendo assim, pintando os 15,8% na mesa em 2013, não me peçam para entregar mais dinheiro para o governo com greves inúteis, com devaneios irresponsáveis de travar STR, sabotar SPB, tocar fogo nas mesas do Depin e do Demab, fiscalizar tempo em fila de banco etc, como se ninguém pudesse ser exonerado em uma instituição que abre PA por coisa muito menor. Se a ação da Presidência da casa é inútil em 2012, as greves fajutas dos servidores serão inúteis em 2013.

O secretário falou, está falado! 2012 é zero e 2013 são 15,8%, no máximo, com o número de parcelas sujeito à negociação.

Representante do Sindsep-DF escreveu em uma de suas notas que os servidores que ingressaram a partir de 2006 são os senhores da razão, os detentores da capacidade infinita de antever cenários. Diante de tal elogio, tendo tomado posse em 2006, vou arriscar uma previsão da negociação de 2013.

O Governo vai oferecer 15,8% em 3 parcelas (2014, 2015 e 2016).

Vamos pedir modernização, equiparação com o Sarney, 99% para os técnicos, 7 horas, creche, lanchinho, hora extra, secretária bonita, cartão corporativo, valorização das regionais etc. Se tudo der certo, vamos levar a tabela do ciclo de gestão de 2014, sem o retroativo de 2013. Se tudo der errado, vamos recusar novamente argumentando que perdemos 27% para a inflação e que os técnicos estão com a tabela defasada. Resumindo, que venha logo outro concurso da Câmara, do Senado, do TCU. Como diz um colega, se eu quero ganhar salário do topo, tenho que prestar concurso para o topo.

Em tempo, pedimos 22% e ofereceram 15%. Recusamos. Na campanha do subsídio, pedimos 100% da RFB, aceitamos 88% e levamos 95% graças aos servidores do Tesouro, que esticaram a corda.


Felipe de Olivio Derzi Pinheiro

Belo epitáfio.


Quer dizer que a opinião de onze funcionários do Bacen vale mais do que a de 1.145? Isso é que é democracia? Se você ainda não percebeu, os funcionários do Banco Central possuem alto nível intelectual, pois a seleção é rigorosa nos concursos de entrada e privilegia essa característica. Isso significa que pensamos por conta própria e não somos massa de manobra nas mãos de onze que se acham iluminados e guias geniais da humanidade.

Como diz o redundante, a consequência sempre vem depois. Nas assembleias a que compareço, fico me perguntando o que é que aconteceu com o Sindsep, aqui no Bacen, para ficar vagando feito alma penada, com discursos pífios, provocativos (no mau sentido) e deprimentes, como os da ultima participação.

Com essa atitude autoritária do Sinal nacional de não solicitar uma votação eletrônica para que todos os funcionários do Bacen decidam uma questão que lhes interessa, além de evidenciar quem é que tem medo de perder, esse grupo está pavimentando o caminho para dar luz a um neo-sindsep, um sindicato fraco e cada vez mais inócuo.

Quando (espero que breve) o Dirad implantar a votação eletrônica, e consequentemente a democracia direta, a ditadura dos onze vai ficar presa na brocha, vociferando e vituperando contra moinhos imaginários para plateia quase idem, mas sem o lirismo daquele cavaleiro.

Mario Fernando

Democracia sim, anarquia não



Com a atual decisão do Sinal de não conhecer a opinião dos seus supostamente representados, tenho uma vontade tremenda de seguir outros colegas que já fizeram e pedir a minha desfiliação também. Decidi não fazê-lo por enquanto como um voto de confiança nos resultados da AND, que espero serem exatamente na linha do que você propõe.

O problema não é ser voto vencido, é nem saber se sou voto vencido ou não. Simplesmente não conheço a opinião sobre as questões em pauta da maioria dos meus colegas, e pelo Sinal de hoje nem vou conhecer.

Sempre se reclama nem 20% descem para as assembleias, mas esse é um problema que se quer resolver ou que se perpetue? Alguém realmente se surpreende que poucos se dispõem a adiar o seu trabalho para ficar uma tarde inteira ouvindo 27 inscritos para só depois poder levantar os braços para decidir sobre meia dúzia de itens, se muito? A atual divisão dos servidores é muito ruim, mas isso está longe de ser o único grande problema. Os 3 sindicatos estão presos no passado. Tem líder sindical que acha que merecemos aumento porque “senão a gente faz greve até rachar o pau da taboca” (argumento magnífico, acho que vai mesmo tocar o coraçãozinho de manteiga da nossa presidenta). Faz parte desse apego ao passado a ideia de que só o “calor da assembleia” presencial vale para decidir.

Reconheço e respeito as conquistas do passado, mas o sindicato de hoje parece mais afinado com a época em que o Lula fazia greves. O próprio Lula se tornou presidente e ficou do outro lado da mesa décadas depois, e a sucessora dele já nos apresenta uma outra realidade ainda. O sindicato tem muito a evoluir, ou as nossas demandas serão esmagadas como moscas. Sequer conhecer quais são essas demandas não ajuda em nada.


Sérgio Rodrigues


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Um comentário:

  1. "Encastelados" há anos no Conselho Nacional do Sinal, longe da categoria... rejeitam por 11 votos, proposta de 1.145 servidores...
    Embora o placar tenha sido 1.145 x 11, o "juiz" decidiu que o "vencedor" (vencedor???) foi quem fez 11 gols e anulou os 1.145 gol do time "adversário".

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