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Conforme matéria do Correio Braziliense, ao anunciar as novas medidas para se proteger da crise econômica mundial, o governo aumentou a insatisfação entre os servidores públicos federais. Em reunião com as centrais sindicais na manhã de ontem, a presidente Dilma Rousseff deixou claro que vai trabalhar para que o Congresso Nacional não aprove projetos que aumentem as despesas com pessoal, a exemplo da PEC 300, que estabelece um piso único para policiais militares e bombeiros em todo o Brasil.
De acordo com o Correio, os funcionários públicos, porém, disseram que não vão aceitar a manipulação do Palácio do Planalto sobre o Legislativo. A promessa é de intensificar as manifestações e as greves no país. Para Lucieni Pereira, vice-presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis), no que diz respeito ao aumento de salários, é preciso analisar caso a caso. "Dizer que o aumento vai comprometer as finanças é falácia.
Segundo o jornal, o governo quer focar somente nas despesas. Mas, às vezes, você precisa ampliar as vagas, como no caso do Instituto Nacional do Seguro Social, para atender a população", ressaltou. Lucieni criticou ainda a forma como a presidente Dilma cita projetos isolados para negar aumento aos empregados como um todo. "O governo fica tentando usar a PEC 300 como argumento para comparar as categorias do serviço público federal. Mas não podemos aceitar que, numa mesa de negociação, um piso salarial sirva de exemplo para dizer que não haverá reajuste aos servidores federais. Não é ético", observou.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
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