*Erdanet
O Sinal, na minha é opinião, é um sindicato caro; aliás, muito caro. Não porque presta um serviço ruim, do contrário, acho a atuação adequada para sua finalidade principal e projetos acessórios.
A regional de BH, não faz muito tempo, optou por devolver a seus filiados aquilo que ficou mal titulado por sobras ou superávit. Não obstante a denominação dê margem para muitas controvérsias, o que se queria naquele momento era marcar posição no âmbito nacional a respeito da desproporção entre arrecadação e gastos, fruto de uma contribuição alta demais para os padrões necessários. Embora de difícil execução, conforme me confidenciou pessoa diretamente ligada ao caso, a referida devolução foi efetuada por dois exercícios.
O retrocesso, a meu ver, ocorreu no primeiro semestre deste ano, quando a regional de BH, sob o argumento dos gastos com campanha salarial, cessou sua forma mais eficaz de atuação política ao interromper a referida devolução. Naquele momento fui voto vencido, numa assembleia com presença vexatória tal a importância do tema.
Não enfrentar o problema do entesouramento, passando necessariamente pela redução da contribuição, dá causa a dois sintomas:
i) personificação da atuação sindical, à la “o salvador da pátria”, quando o recomendável seria a forma coletiva e institucional. O dirigente Fulano da regional tal é a favor da devolução; o dirigente Cicrano da regional assada é contra;
ii) surgimento de projetos sindicais “faraônicos” que justifiquem o uso do excesso de recursos.
É preciso reinserir a discussão na agenda, dada a nova configuração de forças no Conselho Nacional do Sinal, e mobilizar a categoria.
Claudio de Oliveira Lacerda
terça-feira, 30 de agosto de 2011
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