Com um certo pesar solicitei, esta semana, meu desligamento da Asbac depois de 19 anos como associado.
Talvez não devesse comentar minha decisão nessa rede. Porém, creio que a Asbac-DF tem falhas e desvirtuamentos que merecem um pouco da atenção dos servidores do BC.
Apesar do bom marketing que a direção atual tem feito, as coisas lá não estão acontecendo a contento, o mínimo que se pode dizer é que não há a necessária transparência que se espera de uma associação sem fins lucrativos (em terreno da União até onde sei).
Por exemplo, quantos funcionários tem a Asbac e quantos realmente seriam necessários, tendo em vista que praticamente todos os espaços e atividades ali estão sob arrendamento (portanto pagos) nada ali é franqueado gratuitamente para os associados; nem mesmo a sauna —coisa que qualquer clube, por modesto que seja, oferta gratuitamente aos associados, vez que não envolve custos elevados — que além de paga é mista, o que constrange a muitos (principalmente a muitas).
Mas certamente o maior desmando da Asbac-DF está na manutenção da "sede campestre" de Aruanã. É certo que anos atrás elogiei Aruanã e até elogiaria novamente se aquelas acomodações servissem aos servidores do BC, como seus legítimos donos, mas não é o que temos assistido.
Confesso que errei quando não apoiei a direção anterior da Asbac que defendia a venda da pousada de Aruanã, e, ao invés disso, votei na chapa vitoriosa, a qual prometia, entre outros benefícios, a compra de um micro-ônibus para proporcionar frequentes excursões aos asbaquianos (principalmente aos com direito de voto).
Infelizmente não foi o que aconteceu, julho passou e nenhuma excursão foi ofertada para os sócios; não obstante termos sido informados que uma nova van foi comprada e serviu até agora apenas para uma excursão de dirigentes e funcionários da Asbac, aparentemente para filmagens com o fim de marketing.
Porém de marketing o brasiliense, como eu, já anda desconfiado, vez que fomos bem servidos de propaganda de alto nível pelo governo Arruda corrupto e agora pelo inoperante e enigmático Agnelo.
BARTOLOM/DENOR-DF
Via Erdanet
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
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