quarta-feira, 11 de julho de 2012

Carreiras de Estado, unidas, protestam contra o governo na frente do BC carioca


*Sinal


Nesta quarta-feira, 11, a entrada do Banco Central do Brasil da Av. Presidente Vargas, no centro do Rio, transformou-se em palco de protestos dos servidores federais contra a intransigência do governo Dilma Rousseff em atender às reivindicações da Campanha Salarial em curso. A lista de presença registrou 225 assinaturas até a hora do almoço. O Ato Nacional aconteceu na parte da tarde.

Mais de 10 entidades sindicais, entre elas o Sinal, SintBacen, SindCVM, SindSusep, Assecor, Unacon, ADPF, SindPF, servidores do Tesouro Nacional e da Receita Federal. A mobilização contou com a participação dos vereadores Eliomar Coelho (PSOL) e Sonia Rabello (PV). Todos foram recebidos com um bonito café da manhã, preparado pela equipe de nossa Regional.

Da manifestação carioca participaram, além dos dirigentes locais, os presidentes do Sinal nacional, Sergio Belsito, e da Regional Brasília, Max Meira.

A palestra “O futuro da Previdência Pública – como funcionará o Funpresp” –, do ex-coordenador de Previdência e Saúde Ocupacional do Ministério do Planejamento (MPOG), Luiz Roberto Domingues, realizada na parte da manhã, contribuiu para a análise das reais intenções governistas, como a de dividir trabalhadores da ativa e os futuros aposentados.

Das capitais para o Planalto

Como informamos ontem, 10, as assembleias do Sinal, e as carreiras estratégicas de Estado, decidiram focalizar as manifestações das capitais para o Planalto, em mais uma tentativa de “sensibilizar” a atual gestão para a valorização do serviço público e dos que nele trabalham.

Entretanto, como se observa em relação às universidades federais, há quase dois meses em greve, o Executivo, sob o comando da presidente Dilma, mostra não ser exatamente de “continuidade” do governo Lula, como foi propagado.

Para o presidente do Sinal, o governo Dilma não é um governo dos trabalhadores. Em seu entendimento, essa gestão tem visão mais empresarial e menos social. O governo Lula havia assumido o compromisso com a regulamentação do artigo 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que estabelece o princípio da negociação coletiva entre trabalhadores públicos e os governos.

“Já a presidente Dilma, não”, afirma Belsito, porque, ao “não assumir a recomendação da OIT, ela tenta frear a luta pelo nosso direito constitucional à recuperação das perdas salariais”.

As carreiras também realizaram manifestações em outras capitais. A edição de amanhã, 12, do Apito Brasil, trará informações sobre a mobilização em outras Regionais. Nos próximos dias divulgaremos a sequência da mobilização. A mesa de negociação com o governo seguirá até 31 de julho.


Sinal fortalece mobilização desta quarta, 11, nas regionais

Movimento será levado das capitais para o Planalto

Com a resistência do Executivo em cumprir o direito estabelecido pela Constituição à revisão salarial dos servidores federais, as assembleias regionais do Sinal decidiram pela ampliação do movimento nas capitais.

O objetivo é destacar a participação determinada dos colegas do Banco Central e das demais carreiras estratégicas de Estado nas manifestações que deverão nortear as negociações com o governo até 31 de julho, prazo para a finalização do diálogo com a Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento (MPOG).

É importante lembrar que o secretário Sergio Mendonça, em encontro informal, no dia 6, disse que há grande resistência do governo em nos conceder qualquer tipo de reposição, mas deixou nas entrelinhas que o Executivo é sensível às pressões.

Portanto, a “visibilidade” do Sinal na concentração de amanhã será voltada, principalmente, ao Rio de Janeiro. Somente com pressão será possível termos nossas reivindicações atendidas.

Na sequência, o destaque ficará com São Paulo. Das capitais dos estados para a Capital, no Planalto, é o novo lema para mostrar à atual gestão que os que garantem o funcionamento do Estado, os servidores federais, não aceitam passar mais dois anos sem recuperação das perdas inflacionárias, que já chegam a quase 23%, após quatro anos de aumento ZERO.



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