Governo adota estratégia de enrolar os servidores públicos para ganhar tempo.
Na última quinta-feira, dia 21.7, mais de 30 entidades sindicais compareceram à reunião convocada pelo MPOG para tratar da política salarial do servidor público. O Sinal foi representado por Sérgio Belsito, Presidente, Iso Sendacz, Diretor Extraordinário para Assuntos Intersindicais, e Sandra de Sousa, Assessora. O Secretário de Recursos Humanos (SRH) do MPOG, Duvanier Paiva, foi direto e claro ao negar as principais demandas dos servidores.
O Secretário afirmou que não faria sentido conceder reajuste linear agora, mesmo que emergencial, pois ainda há enormes discrepâncias a serem corrigidas entre as carreiras. Lembrado pela bancada sindical de que a falta de reajuste geral anual implica em descumprimento de preceito constitucional, Duvanier manteve a diretriz governamental.
A definição de uma política permanente de reajuste para os servidores poderá ser discutida a partir de agora, mas a ser implantada a longo prazo. A SRH priorizará as pendências com as carreiras que ainda não foram contempladas por reestruturação. Somente após a definição dos gastos com aquelas carreiras a SRH avaliará a possibilidade orçamentária de conceder reajuste às carreiras contempladas no Governo Lula.
Duvanier afirmou, ainda, que a SRH não negociará mais as demandas coletivas com o fórum geral de carreiras com pleitos coletivos. As negociações passarão a ser conduzidas em fóruns específicos a serem instalados imediatamente, mas com propostas de médio e longo prazos. O BC, em princípio, negociaria com o Núcleo Financeiro e o Ciclo de Gestão.
O Secretário disse que os reajustes, se vierem, serão concedidos em 2013 e 2014. A bancada sindical deixou claro ao Secretário que o desinteresse do Governo em apresentar uma política salarial permanente empurraria os servidores públicos para a greve. Duvanier afirmou que a greve é um direito constitucional, mas significa conflito, enquanto o governo prega o esforço pelo diálogo.
O Sinal vê com imensa preocupação a postura protelatória e a falta de vontade política do atual governo em valorizar o serviço público. Estaremos reunidos hoje com o fórum das entidades para discutir a proposta do Secretário e estudar os próximos passos do movimento. Amanhã o Sinal terá encontro com as entidades do Ciclo de Gestão e Núcleo Financeiro com o mesmo propósito.
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Do Sinal
Na última quinta-feira, dia 21.7, mais de 30 entidades sindicais compareceram à reunião convocada pelo MPOG para tratar da política salarial do servidor público. O Sinal foi representado por Sérgio Belsito, Presidente, Iso Sendacz, Diretor Extraordinário para Assuntos Intersindicais, e Sandra de Sousa, Assessora. O Secretário de Recursos Humanos (SRH) do MPOG, Duvanier Paiva, foi direto e claro ao negar as principais demandas dos servidores.
O Secretário afirmou que não faria sentido conceder reajuste linear agora, mesmo que emergencial, pois ainda há enormes discrepâncias a serem corrigidas entre as carreiras. Lembrado pela bancada sindical de que a falta de reajuste geral anual implica em descumprimento de preceito constitucional, Duvanier manteve a diretriz governamental.
A definição de uma política permanente de reajuste para os servidores poderá ser discutida a partir de agora, mas a ser implantada a longo prazo. A SRH priorizará as pendências com as carreiras que ainda não foram contempladas por reestruturação. Somente após a definição dos gastos com aquelas carreiras a SRH avaliará a possibilidade orçamentária de conceder reajuste às carreiras contempladas no Governo Lula.
Duvanier afirmou, ainda, que a SRH não negociará mais as demandas coletivas com o fórum geral de carreiras com pleitos coletivos. As negociações passarão a ser conduzidas em fóruns específicos a serem instalados imediatamente, mas com propostas de médio e longo prazos. O BC, em princípio, negociaria com o Núcleo Financeiro e o Ciclo de Gestão.
O Secretário disse que os reajustes, se vierem, serão concedidos em 2013 e 2014. A bancada sindical deixou claro ao Secretário que o desinteresse do Governo em apresentar uma política salarial permanente empurraria os servidores públicos para a greve. Duvanier afirmou que a greve é um direito constitucional, mas significa conflito, enquanto o governo prega o esforço pelo diálogo.
O Sinal vê com imensa preocupação a postura protelatória e a falta de vontade política do atual governo em valorizar o serviço público. Estaremos reunidos hoje com o fórum das entidades para discutir a proposta do Secretário e estudar os próximos passos do movimento. Amanhã o Sinal terá encontro com as entidades do Ciclo de Gestão e Núcleo Financeiro com o mesmo propósito.
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